terça-feira, 2 de junho de 2009

E aí?



Como na vida nada se cria, tudo se copia aí embaixo está um texto chupado de um outro blog enviado por email e postado aqui. Viva o mundo digital.


Síndrome dos vinte e poucos anos
A chamam de 'crise do quarto de vida'. Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.
Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc.. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são 'tão divertidas'... E as vezes até lhe incomodam. E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido. Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
Olha para o seu trabalho e, talvez, nao esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo. Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que nao quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras... Apenas com medo e confuso (a). De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro... E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela. O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele.
Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça... Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos... Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.
Parece que foi ontem que tínhamos 16... Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?! FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO... QUE ELE NAO PASSE! ' A vida não se mede pelas vezes que você respira, mas sim por aqueles momentos que lhe deixam sem fôlego...'



Achei ótimo, apesar de ser mais um indício que se tive realmente adolescência foi algo bem estranho. Quase não sai, posso contar nos dedos quantos eu beijei ou quantos porres eu já tive. Mas não me arrependo de ter sido calma, só às vezes quando estou em crise. Nessas vezes é ruim porque digo o que penso, mas sem pensar realmente e acabo machucando quem não merece e que faz tudo por mim. É que sou teimosa e meio burra, não vejo problema em fazer o que os outros fazem, mas quero fazer algo há mais.
Por exemplo, apesar das chances de sucesso serem mínimas gostaria de ter um blog compartilhado com algumas amigas que foram muito presentes em minha vida, mas já não o são, não da forma que eu gostaria. Sabe, algo do tipo: "Eu preciso saber da tua vida"? Algo assim, seria interessante, pois nem todas nós estamos na mesma cidade e todas estão tendo experiências novas que gostaria de alguma forma fazer parte. Quem sabe? Ou quem sabe mudarei de idéia amanhã e irei concentrar minha energia em algo totalmente diferente...
Bom escrevinhar novamente. Beijo a todos!
Igui Weber

3 comentários:

Mariana Sikora Silva Souza disse...

AEEEEEEEEEEEEEEE \o/

Bora pro projeto "amigas compartilhadas" xDD


=***
E vai sr ótimo, como td o que fazemos juntas!

Aline Kavinski disse...

Verdade...
Mas mentalmente... 16 custam a passar, para algumas coisas, eh claro ^^

Eder Gouveia disse...

Texto bacana.